💸 Alavancagem é liberdade. Parte 2/2

💸 Alavancagem é liberdade. Parte 2/2

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Na última semana falamos sobre como o capital financeiro pode ser utilizado como alavanca na construção de riqueza.

Falamos sobre a visão sobre as alavancas para construção de riqueza do Naval Ravikant, que acredita que para construirmos riqueza devemos utilizar ao menos uma das 4 possíveis: capital financeiro, programação (código), pessoas e mídias.

No texto de hoje saio um pouco da parte financeira do processo de crescimento patrimonial.

Como financista, crescer uma carteira de investimentos sempre foi o caminho mais óbvio para mim no sentido de gerar resultados que não dependessem exclusivamente do meu esforço e tempo.

Agora, meu objetivo é sair da minha zona de conforto. É treinar e adquirir uma nova habilidade e assim expandir algo crucial para a geração de valor em praticamente qualquer área da economia ou carreira: a comunicação.

Com melhor domínio da comunicação e fazendo uso das “novas” formas de mídias, um indivíduo ou empresa potencializa sua mensagem.

A mensagem é a uma narrativa.

Num mundo com os avanços de empresas globais, o ambiente torna-se cada vez mais concorrido e competir por preço é cada vez mais difícil.

As empresas precisam de narrativas que as destaquem. As narrativas são histórias que envolvem o consumidor, possibilitando que ele se identifique.

É isso que possibilitou a criação de um setor totalmente novo na economia global: a Economia dos Criadores.

Creator Economy

Grandes empresas têm cada vez mais procurado adicionar rostos à sua comunicação.

Pessoas se conectam com pessoas.

É provavelmente por isso que você vê muitos casos em que a conta de rede social do dono ganha até mais relevância do que da própria empresa.

• O Elon Musk tem quase 190 milhões de seguidores no X (antigo Twitter), enquanto a própria rede social tem quase 68 milhões.

• O perfil no Instagram do Cristiano Ronaldo é maior do que o da FIFA, do Real Madrid ou qualquer outro time que o CR7 tenha jogado.

• No Brasil, empresários como João Adibe, Cristina Junqueira e Rony Meisler tem usado extensamente as redes sociais para aumentar o alcance de suas marcas.

Mas agora você deve estar se perguntando:

“E o que eu tenho a ganhar com isso? Todos esses já são empresários multimilionários, e continuariam a ser a despeito do posicionamento digital.”

Bem, uma das características mais interessantes que surgiu com essa Nova Economia é a descentralização da mídia.

Qualquer pessoa pode hoje facilmente ter sua própria “loja”. Afinal de contas, um simples perfil de redes sociais não deixa de ser a sua própria loja, caso assim você o queira.

• Seu perfil e feed nas redes sociais são a sua vitrine.

• Os stories, e-mails e vídeos são o interior da sua loja, progredindo o cliente no processo de compra.

Saímos de um momento em que o público dependia de pouquíssimos veículos de mídia para outro em que você se informa pelo Twitter, aprende no Youtube e passa o seu “tempo de bobeira” no Instagram, dando risada de memes de menos de 1 minuto.

A oportunidade está em aproveitar essa mudança na dinâmica de produção e consumo de conteúdo para se posicionar e, principalmente, estabelecer um território próprio.

• todo mundo tem algo a ensinar;

• todo mundo tem um ponto de vista único sobre o mundo e como as coisas funcionam;

Você não precisa trazer exclusividade e originalidade a todo momento. No fim das contas, todos estão adaptando, trazendo uma visão pessoal sobre temas já debatidos.

O que você ensinaria para o seu “eu” de 1 ou 2 anos atrás?

No fim das contas, só precisamos estar alguns passos a frente para nos habilitarmos a ensinar outras pessoas. Eu aprendo na internet com muitas pessoas que não conheço todos os dias. Olha na prática:

Tenho estudado sobre escrita e produção de conteúdo, assim fui parar nos perfis de alguns craques no assunto, como:

• Elton Luiz

• Henrique Carvalho

• Dan Koe

• Justin Welsh

Também tenho buscado aprimorar meu branding pessoal, e nisso tenho aprendido muito com o Lucas Marcato e o pessoal da Zuck.

Sobre investimentos e finanças, ainda que meus maiores aprendizados tenham envolvidos certificações e principalmente a prática de mercado diária, já tive diversas fontes, com abordagens diferentes. Estes foram alguns com quem aprendi ao longo do tempo:

• José Kobori

• Fábio Holder

• Dave Lee

• Podcasts como Stock Pickers e Market Makers

Perceba que não estou falando de grandes conglomerados de mídia. Estou falando de pessoas que resolveram “pegar o megafone” e ampliar o alcance de suas mensagens.

Eu demorei mais do que gostaria para me conscientizar do poder disso tudo.

Dito isso, vamos para a minha visão prática de como colocar o plano em prática e potencializar o retorno dos meus esforços em marketing, branding e vendas no geral.

Meu “plano de jogo” para o Digital

Primeiro entenda de onde eu venho, para então identificar o que e até que ponto você pode considerar um plano parecido para benefício próprio.

Eu sou um economista e assessor de investimentos desde 2015.

Gastando “sola de sapato”, construí pouco a pouco uma carteira de clientes investidores.

Hoje atendo pessoalmente mais de 50 carteiras acima de 1 milhão de reais. Limito hoje minha carteira em aproximadamente 100 núcleos de clientes, justamente pelo perfil um-pra-um desse negócio.

O ponto chave aqui é entender que para passar a atender tantos investidores eu precisei ligar, me reunir, apresentar sugestões e sanar muitas objeções.

Tudo isso acontece em reuniões presenciais na maioria das vezes, em papos que levam 1 ou 2 horas. Algumas vezes até mais do que isso.

O resumo da opera é: o modelo de negócio acima é pesado em esforço e tempo. Não há qualquer alavancagem.

Não entenda errado, é possivel ser bem remunerado e ter satisfação profissional assim.

Porém, a partir do momento que você entende que cresceu em autoridade e credibilidade, passar a fazer cada vez mais sentido a ideia de amplificar o alcance da sua mensagem.

Sem muita complexidade, meu plano para esse novo modelo de negócios é o seguinte:

1. Substituir em parte ou integralmente o tempo que era utilizado na prospecção 1×1 (visitas, vendas diretas) pela produção de conteúdo na internet;

2. Fazer isso respeitando meus valores e visão de mundo, trazendo autenticidade para o conteúdo e principalmente longevidade ao projeto;

3. Executar essa estratégia pelo prazo necessário e com a resiliência exigida para que ele funcione;

De modo simples, minha rotina deve pouco a pouco transitar para algo como:

• Ler e estudar diariamente, trazendo repertório e qualidade para minha produção de conteúdo;

• Escrever diariamente - é a habilidade que considero ter maior aptidão;

• Produzir vídeos, aulas e outros conteúdos audiovisuais semanalmente.

A rotina básica é esta acima. Essas são as ações essenciais. Acredito que chegando ao ponto em que consigo incorporar isso 100% ao meu dia-a-dia, o restante será detalhe.

Por detalhes, eu me refiro a ferramentas, tipos de funis de marketing e prospecção, plataformas e todo o restante que pode em algum momento nos saltar aos olhos como importante.

Da rotina que citei acima, considero estar executando parcialmente na parte do estudo e escrita. O conteúdo em vídeo ainda é um obstáculo que pretendo superar.

Hoje produzo semanalmente:

• 1 texto longo que vem aqui para a newsletter e, após algumas semanas é redistribuído na newsletter do Linkedin.

• 5 conteúdos em texto mais curtos e baseados no texto longo

• 2 ou 3 conteúdos escritos para posts que atualmente vão para o Linkedin apenas.

Num próximo passo ideal, baseado na rotina das ações essenciais para esse projeto, eu terei (além do que já produzo atualmente)

• 1 vídeo longo para Youtube baseado no texto da newsletter (semanal);

• 2 ou 3 vídeos curtos, baseados nessa mesma ideia, que possam ir para plataformas como Youtube Shorts, Instagram Reels e Tik Tok (semanal);

• Alguma aula ou webinar ao vivo que gere ainda mais autoridade junto ao público (mensal);

Com esse nível de produção de conteúdo, eu aumento drasticamente o alcance da minha mensagem.

Os conteúdos curtos me apresentam para novas pessoas que compartilham daquela ideia.

Os conteúdos longos estreitam meu relacionamento com essas pessoas, gerando conexão e confiança.

De certa forma, o conteúdo é análogo às ligações que precisei fazer durante toda minha carreira e o conteúdo longo é como as longas reuniões com os potenciais clientes.

A única diferença, como você já deve ter percebido, está no poder da alavancagem!

• Tudo que você produz pode ser reutilizado depois. Seja repetido, distribuído para outra plataforma ou adaptado.

• Você pode ser visto enquanto dorme, pois em grande parte seus conteúdos ficam disponíveis online. É como ter 10, 20 ou até mesmo 100 reuniões ao mesmo tempo.

E tudo isso ainda é passível de algo que há muito tempo apenas as grandes empresas utilizavam, que é o investimento em publicidade.

Você pode unir o capital financeiro com o poder das mídias sociais para acelerar seu crescimento.

Por aqui estou apenas no começo. Conto com você para multiplicar a mensagem sobre investimentos e liberdade financeira e fico disponível para te ajudar com o que for.

Obrigado por ler até aqui!

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Se você gostou de alguma das edições até aqui, não deixe de encaminhar o e-mail ou esse link para quem possa interessar.

Até o próximo sábado!

André Pauletto